O PERIGO DOS GAMES

"Um menino saudita de quatro anos matou o pai por não ter recebido o vídeogame PlayStation que havia pedido [...].
[...] A criança, ao perceber que não iria ganhar o videogame, aproveitado um momento de descuido do pai, que teria deixado a arma sobre a mesa para ir trocar de roupa, pegou a pistola [...].
[...] O disparo efetuado pelo menor atingiu a cabeça do pai e causou sua morte de maneira instantânea. A polícia saudita já abriu uma investigação para apurar este incidente."
[Fonte: Yahoo Notícias - Texto adaptado]

Se a liberdade sexual ainda é um tema incompreendido por grande parte da sociedade – basta ler as acusações entre candidatos sobre o casamento entre indivíduos do mesmo sexo – nos games a regra é o “liberô geral”, pelos menos na cabeça das equipes de desenvolvimento. Apesar das tentativas de produzir games com personalidades heterogêneas, as ideias “avançadas” nem sempre eram bem aceitas e a censura comia solta, no bom sentido. Pensando nesses personagens que deixaram os videogames coloridos como um arco-íris, o MSN Jogos preparou uma galeria que “abalou o Bangu” e resolveu “sair do armário”:
Armário 1: Birdo | Primeira Aparição: Super Mario Bros. 2 - Não se engane apesar da cor rosa e do lacinho na cabeça, Birdo é um transexual. E a notícia de suas escolhas de vida diferenciada se espalhou pelo Reino dos Cogumelos como água do mar após tsunami. Resultado: o pobre bicho foi obrigado a esconder sua real sexualidade e dar uma de mulher. [...]
Armário 2: Ash | Primeira Aparição: Streets of Rage III – Enquanto a Nintendo representava os “valores familiares”, colocando entre os critérios para licenciar um game para o seu sistema a sexualidade, a Sega era “terra de ninguém”. Os jogos sempre chegavam com sangue, violência e temas polêmicos sem muitas restrições. A coisa mudou com o chefão Ash, do “Streets of Rage III”, um marombado ao estilo Village People. Para o jogo chegar aos EUA sem polêmicas, o bofe foi retirado da fase! Porém, existem soluções pra tudo e ele ainda pode ser acessado por cheat.
Armário 3: Poison | Primeira aparição: Final Fight – Se em outros casos, os personagens desapareceram ou foram modificados para não causar polêmicas quanto à sexualidade, o caso da Poison é exatamente o oposto. Para evitar problemas na receptividade do público americano, os produtores de “Final Fight” disseram que a personagem se tratava de um travesti. Pensaram eles que assim tudo ficaria bem e ninguém os processaria por “incentivar a violência contra as mulheres”. O tiro saiu pela culatra e a Nintendo considerou inaceitável ter uma Poison transexual na conversão do game...
Armário 4: Rain Qin | Primeira aparição: Fear Effect 2 Retro Helix – Em 2001 os games já estavam mais maduros, abordando histórias mais ardilosas e permitindo ao jogador fumar um cigarrinho no controle de Solid Snake. Outro game, “Fear Factory 2”, colocou no palco uma protagonista declaradamente lésbica: Rain Qin. Para deixar as coisas mais enigmáticas, a relação da personagem com a outra protagonista, Hana Tsu Vachel, mexe com a imaginação de muitos jogadores...
Armário 5: Beijo de Persephone em Niobe | Primeira (e única) aparição: Enter the Matrix - Em uma cena do game “Enter the Matrix” a protagonista Niobe (Jada Pinkett-Smith) precisa passar por Persephone (Monica Bellucci) para prosseguir. As condições: que Niobe a beijasse como se fosse a pessoa amada. Após uma primeira tentativa enojada, a parceira de Ghost (Anthony Wong) beija a Persephone novamente! Para quem viu a trilogia, vai se lembrar de uma cena parecidíssima com o Neo (Keanu Reeves).
Armário 6: Gay Tony | Primeira aparição: Episodes of Liberty City: The Ballad of Gay Tony - Empreendedor das noites de Liberty City, Anthony Price é poderoso e tem pulso firme para os negócios. Como seu apelido sugere, é gay assumido. Esta talvez tenha sido uma das aparições mais brilhantes de personagens homossexuais em games. A sexualidade de Tony simplesmente serve como pano de fundo, enquanto o personagem tem valores e características marcantes, que independem de suas escolhas pessoais. Tudo a favor de um mundo heterogêneo nos games. [...]
[Fonte: Criacionismo.com]

As notícias acima poderiam muito bem se tratar de um enredo de mais um dos tantos "joguinhos de game" que existem por aí e proliferam apologia à violência e sexo, mas não é. Elas são reais.
Não é de hoje que pesquisadores "gritam" aos quatro ventos que a exposição de adolescentes, jovens e mesmo adultos a esses jogos influenciam no humor e mesmo caráter do ser humano provocando dependência nada sadia.
Divertimento garantido é a promessa feita pelas empresas criadoras dos bizarros e sangrentos jogos de animação que destroem a sanidade mental dos adeptos a essa prática.
Como desbravadores devemos repudiar tal hábito e ensinar aos juvenis e adolescentes que tudo isso é insalubre e afeta a mente, o corpo e o espírito indo de encontro ao que aprendem no clube de desbravadores.
Cuidado com o que vemos, desejamos e tocamos. Tudo nos é permitido, mas nem tudo é bom.

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